Por que as orações são atendidas, ou não?
"Eu, porém, invocarei a Deus, e o Senhor me salvará. À tarde, pela manhã e ao meio-dia, farei as minhas queixas e lamentarei, e ele ouvirá a minha voz." Sl. 55:16-17
Marilyn Adamson disse certa feita: "Você conhece alguém que realmente confia em Deus? Quando era atéia, uma grande amiga costumava me contar toda semana, algo específico pelo que ela estava orando, na certeza de que Deus iria tomar providências. E toda semana eu costumava contemplar Deus agindo de maneira incomum para responder suas orações. Você sabe como é dificil para uma atéia observar fatos tais como estes que são realizados, semana após semana? Deppois de um certo tempo, dizer que não passava de "coincidências" - se tornou um argumento muito fraco".
Por que Deus atende as orações? - Para o reformador João Calvino, "Deus não pode renunciar a seu atributo de ouvir a oração, tanto quanto ao atributo de sua existência eterna", todavia, isto não significa que Ele tenha de responder, favoravelmente, todas as nossas orações. Alguém disse que Deus sempre responde com: sim, não e espere.
Jesus disse que o Pai sempre ouvia suas orações. Quando estava orando pela ressuscitação de Seu amigo Lázaro, Ele declarou assim: aliás, eu sabia que sempre me ouves, mas falei deste modo, por causa da multidão presente, para que creiam que tu me enviaste. Jo 11:42. Jesus tinha certeza de que suas orações eram ovidas.
Por outro lado, sabemos que o Pai não atendeu a todas as orações de Jesus.
A súplica do Getsêmani foi ouvida, sim, mas ficou sem ser atendida. O - se possível, passe de mim este cálice, ficou sem uma resposta favorável. Por que não foi atendida?
Já vimos aqui, em nosso estudos, que toda oração, segundo os propósitos de Deus, será, sim, atendida. Na presença dele, temos confiança e liberdade que ele nos ouvirá. E, se temos essa certeza, sabemos que a resposta é garantida. I Jo 5:14-15 BM.
Deus ouve todas as orações e responde positivamente a todas que forem feitas segundo a Sua vontade, por isso, precisamos buscar saber qual é a vontade do Pai para as nossas vidas. Não se descuidem. tentem entender o que o Senhor quer de vocês. Ef. 5:17. Precisamos peneirar o cascalho para buscar a pepita da vontade do Pai.
Outo ponto importante é a comunhã pessoal com Deus. O salmista diz que: se eu mantiver intimidade com o Senhor, Ele me fará conhecer as riquezas de Sua aliança. Sl. 25:14. Aquele que pela graça, prefere a companhia de Deus, ao gozo dos prazeres deste mundo, com certeza, será agraciado com melhores tesouros espirituais.
Aoração é o lugar da maior intimidade dos filhos com o seu Pai. Ninguém pode ser mais íntimo de Deus, do que aquele que vive em comunhão, orando.
Agora, por que muitas das nossas orações não são atendidas? Esta é uma boa questão para nós analisarmos aqui. Com certeza, muitas orações são proferidas sem a fé necessária. E tudo quanto pedirdes em oração, crendo, recebereis. Mt. 21:22.
Se não cremos, quando oramos, o que esperamos de resposta? É impossível agradar a Deus a não ser pela fé. Por quê? Porque qualquer pessoa que seseja se aproximar de Deus, deve crer que ele existe e que está envolvido para atender aos que o procuram. Hb. 11:7 (BM). Oração sem fé é como pegar água em peneira.
Quando o Senhor Jess estava atendendo ao pai de uma criança, possessa de um espírito maligno, que os seus díscipulos não puderam ajudá-lo, disse ao homem, depois dele ter falado a Jesus... se tú podes! Ao que lhe respondeu Jesus: Se podes!? Tudo é possível ao que crê. Mc. 9:23; Se Deus for onipotente, todo aquele que crê nEle, vai experimentar o poder da onipotência de Deus em suas orações.
Assim, o primeiro requisito que impede o atendimento das orações, é a falta de fé. "Oração sem fé é como dar tiros sem balas; faz um pouco de barulho, mas não tem nenhu efeito", afirmou Francis Burkitt. É blá, blá, blà sem objetivo certeiro.
Um segundo motivo de orações emperradas é o nosso pecado. O braço do Eterno não foi amputado - ele ainda pode salvar. Os ouvidos do Eterno não estão obstruídos - ele ainda pode ouvir. Não há nada de errado com Deus: o erro está em vocês. A vida torta de vocês foi o que os separou de Deus. Seus pecados estão entre vocês e Deus, e ele agora não os ouve. Is. 59:1-3 (BM).
"Quando os homens começam a lamentar mais de seus pecados do que de suas afições, começa a surgir alguma esperança para eles," disse o sábio expositor da Bíblia, do séc. XVII, Matthew Henry. "Cristo não será doce, enquanto o pecado não se fizer amargo para nós." O pecado nos separa da comunhão com o Pai e o único que pode dar um fim ao pecado, e, tornar doce a comunhão com Ele, é o Senhor Jesus Cristo.
Tanto os pecados carnais, como os espirituais são entraves às orações. Se eu no coração contemplara a vaidade. O Senho não me teria ouvido. Sl. 66:18. Os pecados, sejam sórdidos ou novres, bloqueiam as orações e precisamos confessá-los ao Senhor, para sermos libertos. Mas, disse Sto. Agostinho: "antes de Deus poder libertar-nos, precisamos desenganar a nós mesmos". Precisamos ter nojo do nosso pecado.
Confessar pecados não é informar a Deus, é concordar com Ele da gravidade e seriedade do pecado e estar disposto a deixá-lo, por meio da obra graciosa de Cristo.
Outro obstáculo às orações atendidas é a desavença entre marido e mulher.
Isto parece surreal, mas é bem real. Maridos, vós igualmente, vivei a vida comum do lar, com discernimento; e, tendo consideração para com a vossa mulher como parte mais frágil, tratai-a com dignidade, porque sois, juntamente, herdeiros da mesma graça de vida, para que não se interrompam as vossas orações. 1 Pe. 3:7.
Um casal em conflito é um parapeito à oração. Um lar dividido nas emoções, fica dividido diante do trono e impedindo as respostas às orações. O princípio é este: Em verdade também vos digo que se dois dentre vós sobre a terra concordarem a respeito de qualquer coisa que, proventura, pedirem, ser-lhes-à concedida por meu Pai, que está nos céus. Mt. 18:19.
Quero ressaltar mais um entravamento a certos tipos de oração. Jesus apontou para uma luta espiritual intensa que requer um adendo; trata-se do jejum, uma abstinência de alimentos e/ou de água. Porém esta privação não deve ser vista como moeda de troca.
O jejum é uma consequência do envolvimento ininterrupto na oração, em razão de sua urgência e importância ao ponto do intercessor privar-se de se alimentar. Foi por causa e devido a uma tática de guerra espiritual, que Jesus afirmou: Mas esta casta não se expele senão por meio de oração e jejum. Mt. 17:21.
O profeta Daniel mostrou esta mesma estratégia de luta em sua guerra pessoal contra os principados deste mundo: Voltei o rosto ao Senhor Deus, para o buscar com oração e súplicas, com jejum, pano de saco e cinza. Dn. 9:3
Vejamos que a ordem é oração em primeiro lugar. Isto indica que a intercessão é tão acentuada e desafiadora, que não há tempo nem condições para sair da posição de combate, para comer. Neste caso, a prioridade na oração agrega o jejum, não como uma penitência ou sacreifício, mas como resultado da intimidade de comunhão com Deus.
Daniel estava 100% envolvido em sua oração suplicante, prostrado no borralho em humilhação, que não sentia fome, nem sobrava tempo para alimentar-se.
Creio que foi Sadhu Sundar Singh quem disse isto: quando estou intensamente gozando a presença de Deus, em oração, não sinto fome durante muito tempo, pois Ele me supre em tudo.
Não é o jejum que leva Pa oração, mas a oração prazeirosa ao jejum despido de qualquer sentimento de vítima ou de mérito pessoal. Não é o nosso sacrifício que nos leva à presença de Deus, mas o sacrifìcio de Cristo Jesus. O jejum cristão nunca foi penitência ou um meio de dobrar o coração de Deus. Ele tem a ver com nossa comunhão com Deus.
Oração e jejum não são flagelos espirituais de quebrantamento, nem o Deus da graça vai se sensibilizar com a nossa auto-mortificação. Na vida cristã autêntica, qualquer que seja a nossa renùncia, nunca será um prejuízo ou martírio, pois estamos recusando o que é provisório, para gozar o que é eterno. baixem sobre mim as tuas misericórdias, para que eu viva; pois na tua instrução está o meu prazer. sl. 119:77.
Vigiemos e oremos com plena certezxa que o Pai nos ouve e atende. Amém
Pr. Glênio F. Paranaguá
Jesus disse que o Pai sempre ouvia suas orações. Quando estava orando pela ressuscitação de Seu amigo Lázaro, Ele declarou assim: aliás, eu sabia que sempre me ouves, mas falei deste modo, por causa da multidão presente, para que creiam que tu me enviaste. Jo 11:42. Jesus tinha certeza de que suas orações eram ovidas.
Por outro lado, sabemos que o Pai não atendeu a todas as orações de Jesus.
A súplica do Getsêmani foi ouvida, sim, mas ficou sem ser atendida. O - se possível, passe de mim este cálice, ficou sem uma resposta favorável. Por que não foi atendida?
Já vimos aqui, em nosso estudos, que toda oração, segundo os propósitos de Deus, será, sim, atendida. Na presença dele, temos confiança e liberdade que ele nos ouvirá. E, se temos essa certeza, sabemos que a resposta é garantida. I Jo 5:14-15 BM.
Deus ouve todas as orações e responde positivamente a todas que forem feitas segundo a Sua vontade, por isso, precisamos buscar saber qual é a vontade do Pai para as nossas vidas. Não se descuidem. tentem entender o que o Senhor quer de vocês. Ef. 5:17. Precisamos peneirar o cascalho para buscar a pepita da vontade do Pai.
Outo ponto importante é a comunhã pessoal com Deus. O salmista diz que: se eu mantiver intimidade com o Senhor, Ele me fará conhecer as riquezas de Sua aliança. Sl. 25:14. Aquele que pela graça, prefere a companhia de Deus, ao gozo dos prazeres deste mundo, com certeza, será agraciado com melhores tesouros espirituais.
Aoração é o lugar da maior intimidade dos filhos com o seu Pai. Ninguém pode ser mais íntimo de Deus, do que aquele que vive em comunhão, orando.
Agora, por que muitas das nossas orações não são atendidas? Esta é uma boa questão para nós analisarmos aqui. Com certeza, muitas orações são proferidas sem a fé necessária. E tudo quanto pedirdes em oração, crendo, recebereis. Mt. 21:22.
Se não cremos, quando oramos, o que esperamos de resposta? É impossível agradar a Deus a não ser pela fé. Por quê? Porque qualquer pessoa que seseja se aproximar de Deus, deve crer que ele existe e que está envolvido para atender aos que o procuram. Hb. 11:7 (BM). Oração sem fé é como pegar água em peneira.
Quando o Senhor Jess estava atendendo ao pai de uma criança, possessa de um espírito maligno, que os seus díscipulos não puderam ajudá-lo, disse ao homem, depois dele ter falado a Jesus... se tú podes! Ao que lhe respondeu Jesus: Se podes!? Tudo é possível ao que crê. Mc. 9:23; Se Deus for onipotente, todo aquele que crê nEle, vai experimentar o poder da onipotência de Deus em suas orações.
Assim, o primeiro requisito que impede o atendimento das orações, é a falta de fé. "Oração sem fé é como dar tiros sem balas; faz um pouco de barulho, mas não tem nenhu efeito", afirmou Francis Burkitt. É blá, blá, blà sem objetivo certeiro.
Um segundo motivo de orações emperradas é o nosso pecado. O braço do Eterno não foi amputado - ele ainda pode salvar. Os ouvidos do Eterno não estão obstruídos - ele ainda pode ouvir. Não há nada de errado com Deus: o erro está em vocês. A vida torta de vocês foi o que os separou de Deus. Seus pecados estão entre vocês e Deus, e ele agora não os ouve. Is. 59:1-3 (BM).
"Quando os homens começam a lamentar mais de seus pecados do que de suas afições, começa a surgir alguma esperança para eles," disse o sábio expositor da Bíblia, do séc. XVII, Matthew Henry. "Cristo não será doce, enquanto o pecado não se fizer amargo para nós." O pecado nos separa da comunhão com o Pai e o único que pode dar um fim ao pecado, e, tornar doce a comunhão com Ele, é o Senhor Jesus Cristo.
Tanto os pecados carnais, como os espirituais são entraves às orações. Se eu no coração contemplara a vaidade. O Senho não me teria ouvido. Sl. 66:18. Os pecados, sejam sórdidos ou novres, bloqueiam as orações e precisamos confessá-los ao Senhor, para sermos libertos. Mas, disse Sto. Agostinho: "antes de Deus poder libertar-nos, precisamos desenganar a nós mesmos". Precisamos ter nojo do nosso pecado.
Confessar pecados não é informar a Deus, é concordar com Ele da gravidade e seriedade do pecado e estar disposto a deixá-lo, por meio da obra graciosa de Cristo.
Outro obstáculo às orações atendidas é a desavença entre marido e mulher.
Isto parece surreal, mas é bem real. Maridos, vós igualmente, vivei a vida comum do lar, com discernimento; e, tendo consideração para com a vossa mulher como parte mais frágil, tratai-a com dignidade, porque sois, juntamente, herdeiros da mesma graça de vida, para que não se interrompam as vossas orações. 1 Pe. 3:7.
Um casal em conflito é um parapeito à oração. Um lar dividido nas emoções, fica dividido diante do trono e impedindo as respostas às orações. O princípio é este: Em verdade também vos digo que se dois dentre vós sobre a terra concordarem a respeito de qualquer coisa que, proventura, pedirem, ser-lhes-à concedida por meu Pai, que está nos céus. Mt. 18:19.
Quero ressaltar mais um entravamento a certos tipos de oração. Jesus apontou para uma luta espiritual intensa que requer um adendo; trata-se do jejum, uma abstinência de alimentos e/ou de água. Porém esta privação não deve ser vista como moeda de troca.
O jejum é uma consequência do envolvimento ininterrupto na oração, em razão de sua urgência e importância ao ponto do intercessor privar-se de se alimentar. Foi por causa e devido a uma tática de guerra espiritual, que Jesus afirmou: Mas esta casta não se expele senão por meio de oração e jejum. Mt. 17:21.
O profeta Daniel mostrou esta mesma estratégia de luta em sua guerra pessoal contra os principados deste mundo: Voltei o rosto ao Senhor Deus, para o buscar com oração e súplicas, com jejum, pano de saco e cinza. Dn. 9:3
Vejamos que a ordem é oração em primeiro lugar. Isto indica que a intercessão é tão acentuada e desafiadora, que não há tempo nem condições para sair da posição de combate, para comer. Neste caso, a prioridade na oração agrega o jejum, não como uma penitência ou sacreifício, mas como resultado da intimidade de comunhão com Deus.
Daniel estava 100% envolvido em sua oração suplicante, prostrado no borralho em humilhação, que não sentia fome, nem sobrava tempo para alimentar-se.
Creio que foi Sadhu Sundar Singh quem disse isto: quando estou intensamente gozando a presença de Deus, em oração, não sinto fome durante muito tempo, pois Ele me supre em tudo.
Não é o jejum que leva Pa oração, mas a oração prazeirosa ao jejum despido de qualquer sentimento de vítima ou de mérito pessoal. Não é o nosso sacrifício que nos leva à presença de Deus, mas o sacrifìcio de Cristo Jesus. O jejum cristão nunca foi penitência ou um meio de dobrar o coração de Deus. Ele tem a ver com nossa comunhão com Deus.
Oração e jejum não são flagelos espirituais de quebrantamento, nem o Deus da graça vai se sensibilizar com a nossa auto-mortificação. Na vida cristã autêntica, qualquer que seja a nossa renùncia, nunca será um prejuízo ou martírio, pois estamos recusando o que é provisório, para gozar o que é eterno. baixem sobre mim as tuas misericórdias, para que eu viva; pois na tua instrução está o meu prazer. sl. 119:77.
Vigiemos e oremos com plena certezxa que o Pai nos ouve e atende. Amém
Pr. Glênio F. Paranaguá
extraido
do site: http://piblondrina.com.br/mensagem/item/2011-por-que-as-ora%C3%A7%C3%B5es-s%C3%A3o-atendidas-ou-n%C3%A3o?
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