Discurso e Prática
"Replicou-lhe Jesus: Em verdade te digo que, nesta mesma noite, antes que o galo cante, tu me negarás três vezes. Disse-lhe Pedro: Ainda que me seja necessário morrer, de nenhum modo te negarei. E todos os discípulos disseram o mesmo" Mateus 26.34-35.
A afirmação de Jesus contida no verso 34, a respeito de Pedro, se deu em razão dele ter dito anteriormente o seguinte: "...Ainda que venhas a ser um tropeço para todos, nunca serás para mim" Mateus 26.33. E aqui nosso Senhor trabalha indiretamente o princípio moral que combina palavra comportamento, ou seja, que o nosso discurso (ou pregação), deve fazer eco com a nossa vida no dia a dia.
De fato, ter uma só palava ou ser confiável é pra gente de caráter, para verdadeiros discípulos de Cristo. Inclusive, no sermão do monte, em relação aos juramentos, Jesus ensinou: "Seja, porém, a tua palavra: Sim, sim; não, nao. O que disto passar vem do maligno" Mateus 5.37.
Isto quer dizer que o nosso sim realmente deve ser sim e o mesmo deve ser para o não. Não podemos dizer uma coisa e quando chegar a hora de demonstrar o que falamos, fazemos outra coisa completamente diferente.
Nas características morais exigidas para os obreiros Paulo incluiu a seguinte: "...é necessário que sejam respeitáveis, de uma só palavra..." I Timóteo 3.8. Entre os salmos mais conhecido como o salmo das escrituras figura o 15, que também é conhecido como o "salmo de quem vai morar no céu", e no verso quatro o salmista responde a pergunta: "Quem há de morar no teu santo monte?" v.1, dizendo entre outras coisas o seguinte: "o que jura com dano próprio e não se retrata".
Isto quer dizer que o nosso sim realmente deve ser sim e o mesmo deve ser para o não. Não podemos dizer uma coisa e quando chegar a hora de demonstrar o que falamos, fazemos outra coisa completamente diferente.
Nas características morais exigidas para os obreiros Paulo incluiu a seguinte: "...é necessário que sejam respeitáveis, de uma só palavra..." I Timóteo 3.8. Entre os salmos mais conhecido como o salmo das escrituras figura o 15, que também é conhecido como o "salmo de quem vai morar no céu", e no verso quatro o salmista responde a pergunta: "Quem há de morar no teu santo monte?" v.1, dizendo entre outras coisas o seguinte: "o que jura com dano próprio e não se retrata".
Quem fala uma coisa e faz outra é um hipócrita, e vive de aparências, por isso um dia a sua "casa vai cair" Mateus 7.27, em razão de não possuir alicerce ou lastro. Os religiosos do tempo de Jesus não tinham autoridade quando ensinavam a Lei de Deus, pois as suas palavras não transmitiam confiança para os que a ouviam, porque eles não viviam o que ensinavam Mateus 23.28.
Pedro foi surpreendido quando negou Jesus e viu se cumprir em sua vida o que Cristo havia dito a seu respeito Mateus 26.74-75. Talvez seja por isso que chorou amargamente. Podemos crer que Pedro percebeu a distância que estava do padrão moral que Deus exige dos seus filhos. Mais tarde, porém, ele teve a sua vida mudada e cheia do Espírito Santo e então aconselhou: "quem quiser amar a vida e ver dias felizes, guarde a sua língua do mal e o seus lábios da falsidade" I Pedro 3.10 NVI. É exatamente "lábios falsos" que fala uma coisa e vive outra.
Amados irmãos, não pode haver contradição entre a nossa fala e a nossa conduta. Precisamos ser pessoas confiáveis, dignas da vocação para a qual Deus nos chamou. Vida transparente, como um "livro aberto", que não tem o que esconder é o que precisamos ter, por que a hora em que a provação chegar (como ocorreu na vida de Pedro), não recearemos. Alguém já disse que "quem sempre fala a verdade, não precisará lembrar do que disse".
Que Deus vos abençoe e guarde.
Pastor Luiz Bergamin - Presidente Nacional
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